Eu e o Yôga para mamãs
Não, não é mito! Há de facto mulheres extraordinárias que se mantêm fiéis à sua prática de yôga mesmo durante a gravidez. Já eu, obviamente, não sou uma delas...
Assim que engravidei foi como se os meus tendões mirrassem. Sentar-me para meditar? Esqueçam... É preciso eu sentir-me muito bem fisicamente para conseguir convencer-me a praticar. Tudo aquilo que eu quero é um bom sofá, para me poder recostar.
Dizem que as grávidas devem caminhar. A teoria é linda e eu bem tento descer e subir a rua todos os dias (só uma vez... não abusemos!) mas tudo o que for além disso deixa-me completamente "de gatas". Estou consciente que vou ter de trabalhar "forte e feio" para (re)tonificar este corpinho mas enfim... não se pode ter tudo!
O mais difícil é claramente a respiração. Tornou-se simplesmente impossível respirar devidamente. Respiração média e baixa tornou-se um sonho a concretizar ;)
Acreditem ou não mas a prática que se mantém é puramente mental. Visualizo-me a praticar e sonho acordada com o meu yôga. Repito mentalmente as palavras que diria se estivesse a coordenar uma aula e deixo-me conectar.
A verdade é que não me desliguei do yôga. Estou simplesmente em "banho maria" e tenho cá para mim que, quando voltar à acção, vai ser simplesmente divino!
Sempre tive a visão romântica de que iria ser uma praticante exímia quando estivesse grávida, mas a realidade é bastante diferente. Mas tudo isto pouco importa... a verdade é que o meu coração já fez mais yôga nestes 5 meses do que o resto do meu corpo em 9 anos de prática.
Mal posso esperar para introduzir o meu Lucas nas suas lides de yôgin! Ou será que ele próprio já está a tratar disso? A julgar pelo Halásana que ele esteve a fazer durante toda a eco que fizemos ontem, é bem provável que ele me vá ensinar uns truques.
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