projeto YOGA EM CORTIÇA - entrevista

Numa das minhas várias divagações pelo mundo do yôga cibernético tive o privilégio de encontrar este magnífico projeto. Fascinou-me de imediato. “Yoga em cortiça” é um projeto puramente artesanal e amigo do ambiente que promove a economia nacional. Todos os produtos são personalizáveis e prometem tornar a prática do yôga mais segura, pessoal e divertida.
Claro que o Blog DharmaLuna não resistiu e propôs ao Luis e à Ana uma entrevista para poder partilhar convosco tudo sobre este projeto irresistível...

 
1.     Como é que nasceu a ideia do projecto “Yoga em Cortiça”?

De uma forma muito natural. Eu (Luis) nasci na zona de Portugal com mais fábricas transformadoras de cortiça. O meu Avô e a minha Avó trabalharam na indústria da cortiça, o meu Pai e Tio ainda trabalham e os pais de muitos dos meus amigos também. Depois de iniciar minha formação em Yoga, em 2002, quando vi que se usavam blocos na prática, lembrei-me logo que faria todo o sentido tê-los em cortiça. Fui procurar e descobri que já se fabricavam e até se vendiam bastantes para todo o mundo, em locais onde o Yoga já se encontra mais divulgado. Daí a criar versões em cortiça de almofadas de meditação, sacos para tapetes e demais artigos foi muito rápido. E durante muitos anos ia vendendo alguns destes produtos a amigos e colegas. No entanto, foi só quando me juntei com a minha querida esposa Ana que houve a vontade de servir o mercado de uma forma mais profissional, desde aí o YogaEmCortiça tem sido um dos nossos projectos principais.

2.     Qual a filosofia do projeto?

Disponibilizamos produtos para yoga em cortiça de origem e fabrico exclusivamente português. Preocupamo-nos com o Futuro da Terra e da “nossa” Terra.

3.     Porquê a cortiça?

A resposta é simples: a cortiça é um material 100% natural, biodegradável, e é um produto amigo do ambiente.
Para além disso, os produtos em cortiça são anti-fúngicos, anti-bacterianos e anti-alérgicos, o que os torna ideais para os praticantes com peles sensíveis e propensos a alergias.


4.     Que produtos já desenvolveram?

Temos várias dimensões de blocos, almofadas de meditação, sacos para tapetes, todos eles personalizáveis e continuamos na busca de uma versão em cortiça para tapete de Yoga. Existem já algumas no mercado, que também disponibilizamos, mas que ainda não se adaptam ao público geral, ou porque ainda são muito dispendiosas ou porque não se adaptam a alguns usos.

Temos também um desafio meditativo intitulado “11 dias em cortiça – por Portugal e pela Terra sento-me a meditar” em áudio que disponibilizamos como opção junto com nossa almofada de meditação. O nosso produto mais recente é uma nova versão do saco de transporte para tapete que junta o tecido de cortiça aos tecidos tipicamente portugueses. Temos uma versão pronta com chita de Alcobaça e uma com os lenços de Viana.

5.     Como é que podemos adquirir os mesmos?

Contactando-nos por Internet em facebook.com/yogaemcortica, escrevendo para yogaemcortica@gmail.com ou ligando para 966 588 899. Enviamos para todo país, em alguns casos entregamos em mão no Porto ou em Lisboa onde costumamos ir todos meses.

6.     Que planos existem para o projeto?

Queremos que em Portugal todos os professores e praticantes que usam blocos na sua prática saibam que existe uma alternativa aos blocos de espuma e madeira. E queremos também desenvolver novas versões de um tapete para Yoga.

7.     E novidades? Que surpresas ainda nos reservam?

Estamos a criar em paralelo com este projecto um outro, que pelo que sabemos também é inovador em Portugal, que consiste em servir a comunidade yóguica portuguesa com roupa de prática e roupa para o seu estilo de vida, fabricada em Portugal, com tecidos ecológicos. Chamamos-lhe “Vivemos Yoga” e temos já algumas peças disponíveis, por enquanto apenas para mulher, e que têm recebido muitos elogios pela qualidade dos tecidos e pelo desenho das peças.

 
TUDO sobre os projetos “Yoga em Cortiça” e “Vivemos Yoga”em:

“Partilhamos todos o mesmo planeta. É por isso que aconselhamos o consumo consciente (…) por amor à vida e à Terra!”





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