Meditações e alucinações
Até onde estamos dispostos a ir por uma paixão?
Até onde estamos dispostos a arriscar por um sonho?
Até que ponto estamos dispostos a mudar a nossa vida?
Até que ponto temos a coragem para derrubar todas as barreiras?
Pergunto-me.
Até que ponto....
Até onde estamos dispostos a ir por uma paixão?
Até onde estamos dispostos a arriscar por um sonho?
Até que ponto estamos dispostos a mudar a nossa vida?
Até que ponto temos a coragem para derrubar todas as barreiras?
Pergunto-me.
Até que ponto....
A vida é uma estrada de incertezas. Inconstante como o tempo. E nós somos insaciáveis.
O nosso espírito é como um animal selvagem, sedento de liberdade.
Mas o que é a liberdade? Fugir para uma ilha deserta? O que significa de facto ser livre? Ter liberdade de escolha, podermos fazer o que bem entendermos com as nossas vidas? Não me parece que isso seja liberdade... Soa-me mais a rebeldia...
Para mim liberdade é não usar relógio, nem olhar as horas. Para mim liberdade é não correr para o telemóvel sempre que ele toca. Para mim liberdade é não planear um jantar com uma semana de antecedência. Detesto fazer planos... Como é que ei-de saber o que vou querer fazer naquele dia? Quando acordar posso estar rezingona ou preguiçosa e querer ficar no sofá, ou então posso querer passear, apanhar sol, ir até à praia. Não gosto que me obriguem a fazer planos. E no entanto, ironia das ironias, toda a minmha vida pessoal e profissional é suportada por um planeamento minucioso...
Liberdade suprema é outra história. Liberdade suprema era não me preocupar nem com horas, nem com dinheiro. Felicidade suprema era poder ser rebelde... Era fazer o que me apetecesse, viajar pelo mundo, deitar o relógio pela janela do transsiberiano...
Liberdade suprema era rebeldia pura.
Enquanto me faltar a coragem para ser rebelde posso sempre culpar o tempo e o dinheiro. Ainda não tenho coragem para quebrar todas as regras... ainda não...
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