Dia 83: Um trilho digno


A maior dificuldade com que me tenho deparado como yogin é como levar o yôga para fora da sala de aula. Ele torna-se parte de quem somos e passa a dividir espaço na nossa vida com tudo aquilo que já existia e com os desafios éticos e morais com que nos deparamos no nosso dia-a-dia.

Na teoria parece muito fácil mas que atire a primeira pedra quem nunca manifestou ou sentiu uma emoção ou sentimento "menos simpático". O yoguin sério sabe que tem como missão superar-se a si mesmo, através do auto-estudo e da observação e assume perante si mesmo e os demais as suas inseguranças e traços menos perfeitos da sua personalidade.

O reconhecimento é o ponto de partida para nos tornar-nos seres mais dignos e puros. Mas a dignidade e a pureza são conquistas diárias, não são dados adquiridos.

Yama é
não-agressão [ahimsa],
autenticidade[satya],
não roubar [asteya],
prática de uma vida espiritualmente regrada [bráhmacarya]
e não cobiçar [aparigraha].

Niyama é
limpeza [saucha],
contentamento [santosha],
sacrifício [tapas],
busca do saber interior [svádhyáya]
e entrega ao Içvara(a perfeição no samadhi) [Íçvara pranidhana].


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