Dia 81: o yôga (que reside) na simplicidade



O verdadeiro yôga reside na simplicidade. Como em tudo na vida é preciso desligar o "descomplicómetro" (obrigada Anabela pelas tuas palavras de sabedoria, que tanto inspiram este blog e o meu sádhana). 

Sentados com as pernas cruzadas, numa posição confortável,
Fechamos os olhos e aquietamos.
Respiração lenta, profunda, completa e consciente. 
As costas direitas, cabeça no prolongamento da coluna, queixo em frente, os ombros descontraídos...
As mãos em shiva mudrá, com o dorso de uma das mãos sobre a outra, palmas viradas para cima.

Aquietar é pois a palavra de ordem no post de hoje. Aquietar é a chave.

Aquietamos então o corpo físico e energético.

É na simplicidade de uma respiração completa, na forma como nos sentamos e que humildemente aceitamos que somos parte integrante do yôga e que permitimos que através de nós flua toda a sabedoria e conhecimento dos mestres ancestrais, que residem os alicerces da nossa prática.

O yôga começa com o poder do gesto (mudrá). Depois é silenciar o ruído de fundo, escutar o nosso mestre, seja ele um  mestre vivo, um arquétipo ou um mestre interno, abrir o nosso coração e deixar fluir...

E depois? O "depois" pertence a cada um de nós e ao todo. O depois não se "faz", "acontece". O depois não "existe", ele "é".

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