O yôga no meu dia-a-dia

Diariamente sinto a necessidade de me isolar por breves instantes simplesmente para desfrutar de alguns segundos de silêncio, respirar e alongar os músculos.

Sentada na minha secretária, procuro manter uma postura correcta e respirar de forma profunda e completa. Isto permite-me gerir melhor o stress, manter-me focada e concentrada.

Trabalho cerca de 12 horas diárias, 5 dias por semana, o que significa que estou sentada pelo menos 240 horas por mês (apenas durante o horário de expediente)... Chego a casa e corro maratonas para tentar fazer tudo aquilo que não tenho tempo de fazer durante o resto do dia. Sento-me para comer, talvez para ver um pouco de TV e depois vou-me deitar...

Ultimamente adoptei a postura de chegar a casa (durante o caminho de regresso mentalizo-me que ainda é cedo e que tenho tempo para descansar, divertir-me e ainda ser uma exímia dona de casa)ligar a aparelhagem, orientar jantares, roupas e limpezas, estender o meu tapete de yôga e (como diria a minha professora de Yôga) CURTIR!!!! 

É finalmente sábado de manhã. Tenho 2 horas de yôga pela frente e os meus músculos doem tanto que me vêm as lágrimas aos olhos. Os meus joelhos, pés e tornozelos não me obedecem e eu esforço-me por convencê-los de que eles conseguem, que é só preciso ter um bocadinho de paciência.

Após alguns minutos o meu corpo começa a ceder. As minhas costas, até então hirtas e doridas, começam a descontrair. O pranayama ajuda-me a libertar das tensões e a sequência de ásanas a recuperar a paz interior. E assim, começa realmente o meu fim-de-semana...



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