SER YOGIN

Todos nós procuramos definir em palavras aquilo que somos e aquilo que sentimos, mas sobretudo, aquele sentimento ou lugar interior que desejamos alcançar.

O nosso templo interior, é o tecto onde habita a paz e a harmonia que procuramos incessantemente trazer para o nosso dia-a-dia.

Na Índia, o yôga é uma forma de vida mas no ocidente é sem dúvida uma procura constante. Uma sociedade que não foi construída sobre os pilares da procura da paz (universal) e da destruição do ego e da ignorância, é uma armadilha constante que o yogin ocidental tem de aprender a "manipular".

Desde o momento em que o sol nasce no horizonte, até que se esconde nos confins do mesmo, o nosso dia-a-dia é uma montanha russa emocional. As preocupações assombram os nossos dias mas todo o yogin sabe que uma das suas principais missões é aprender a gerir todo este caos e convertê-lo em energia positiva.

Tal como um moinho de vento que transforma o ar em energia, o yogin aprende a transformar o caos na capacidade de controlar as suas emoções.

Este é um processo de aprendizagem que terá sempre os seus altos e baixos. O ser humano é um ser emocional e como tal, terá de se esforçar todos os dias para manter esta atitude.

A paz, o amor incondicional por todos os seres e a moral inabalável, têm de ser trazidos do interior do nosso templo, para o exterior.

Ao tocarmos aqueles que nos rodeiam seremos capazes de mover montanhas. O amor é a força mais poderosa do universo e grande parte de ser yogin, é saber amar incondicionalmente.

Como partículas de um todo universal temos de dar as mãos. O amor é a força que nos une e a projecção do nosso templo interior para o exterior, unir-nos-á num círculo de luz inabalável.


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