A MAGIA DO NATAL OU A MAGIA DOS SENTIDOS
Todos os anos, mais ou menos por este altura, começamos a pensar no Natal. O frio, as roupas novas, os casacos, o cheiro das castanhas assadas, as estreias no cinema, a lareira e a iluminação das ruas, são o convite perfeito para entrar na Terra dos Brinquedos.
Este ano, curiosamente, para além da evidente crise sócio-económica que experienciamos, o calor partiu mais tarde, as primeiras castanhas não eram grande coisa e decorações de natal nem vê-las.
A ausência de estímulos sensoriais e a evidente falta de "tempo" parece ter arruinado qualquer perspectiva de entrarmos em contacto com o espírito natalício.
O mais curioso de tudo isto é o esforço que fazemos todos os anos para nos lembrarmos que o espírito natalício não é o materialismo mas a capacidade de dar (sem precisar de receber) e reunir a familia num ambiente quente, harmonioso e acolhedor.
Posto isto, não posso deixar de me questionar, se finalmente não estamos a receber uma oportunidade de (re)lembrarmos o significado do espírito desta quadra e (re)descobrirmos (quem sabe pela primeira vez) a verdadeira magia do Natal.
A palavra magia surge como um sinónimo de algo que é improvável e maravilhoso em simultâneo. Algo que que é tão inesperado que quase parece um sonho, ou uma história de embalar.
Este ano, vamos descobrir a magia que existe dentro de cada um de nós, perder o pudor de falar sobre o mundo de fantasia que guardamos dentro dos nossos peitos e abraçar a nossa criança interior.
Este ano, vamos descobrir que a mágia existe e parte de cada um de nós.
Este ano, o Natal será verdadeiramente mágico!
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