MEDITAÇÃO




A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana e é obtida com o auxílio das técnicas de dharana (concentração).


A meditação pode ser definida das seguintes formas:
  • um estado que é vivenciado quando a mente fica vazia ("em tábua rasa") e "livre" de pensamentos;
  • a prática de focar a mente num único objecto (exemplos: uma estátua religiosa, na própria respiração, um mantra, etc);
  • uma abertura mental para o divino, invocando a orientação de um poder mais alto;
  • a análise racional de ensinamentos religiosos (como a impermanência, para os Budistas)


É possível obter um relaxamento pleno na posição "sentada" e por conseguinte atingir maior profundidade na meditação assim como dissolver preocupações e problemas que estejam a bloquear a nossa mente.
Uma posição possível é a posição de lótus completo, o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita e o pé direito apoiado sobre a coxa esquerda. Outros podem sentar em meio lótus, o pé esquerdo apoiado sobre a coxa direita ou o pé direito sobre a coxa esquerda. Há pessoas que não conseguem sentar em nenhuma dessas posições e por isso podem sentar a maneira japonesa, ou seja, com os joelhos dobrados e o tronco apoiado sobre ambas as pernas.

"A mente é como um animal selvagem
 que precisa de ser domado para obedecer."


Quando não estamos a fazer nada, física ou mentalmente, quando toda a actividade cessa e nos limitamos a vivenciar o presente e a nossa existência, chamamos a isso de meditação. Não é algo que possa ser feito, nem é possível exercitar-mo-nos para isso: basta compreender e sentir...


O segredo da meditação é o desenvolvimento da capacidade de nos observarmos a nós próprios.



Fontes:


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