"Se eu não gostar de mim quem gostará?"

"Se eu não gostar de mim quem gostará?"

Eis uma das frases mais emblemáticas da publicidade em Portugal (dirigida a mulheres)! O nosso corpo pode, sem a menor das dúvidas, constituir uma das maiores barreiras e desafios (emocionais?!) com que temos de lidar todos os dias. Quem me conhece sabe que durante muito tempo a visão que eu tinha do meu corpo me aprisionou e limitou. 

O Yôga ensinou-me algo que mudou para todo o sempre a minha vida, quem eu sou e a forma como me vejo. O Yôga ensinou-me o verdadeiro significado de "respeito". O respeito que queremos ter da parte dos demais começa em nós próprios, a forma como o resto do mundo nos vê, depende inteiramente da forma como nós nos vemos. Basear a crença no nosso próprio potencial sem este exercício de "amor-próprio" e de "auto-conhecimento" pode ser muito pouco saudável. 

Não me refiro, claro está, a egocentrismo. Não, de todo... Refiro-me a um amor puro, louco e incondicional pelo ser único que somos. Refiro-me a acreditar no potencial que reside bem no âmago da nossa alma. Somos tão mais do que um corpo... Uma alma que cresce, que aprende, que é humilde, é uma alma que brilha. E uma alma que brilha é um corpo que sorri. Não há nada mais belo que um sorriso rasgado e sonoro. A felicidade transborda por todos os nossos poros e irradiamos uma luz quente e calorosa.

Não me sinto linda todos os dias, mas faço por ter uma alma que brilha, na maior parte deles.


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